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Alergias alimentares: desinformação pode colocar vidas em risco

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Você sabia que 1 em cada 3 crianças com alergias alimentares, entre 9 e 15 anos, relata já ter sofrido bullying devido à sua condição? Esse é um dado alarmante que reforça a importância de conscientizar a sociedade sobre os impactos e os riscos das alergias alimentares.

Infelizmente, a desinformação ainda é um grande desafio. Recentemente, um vídeo humorístico divulgado pelo grupo Porta dos Fundos espalhou informações falsas sobre alergias alimentares, insinuando que:

  1. A alergia alimentar é uma condição restrita a pessoas ricas.

  2. Continuar consumindo o alimento causador da alergia seria suficiente para "resolver" o problema.


⚠️ Ambas as afirmações são completamente FALSAS!

Essas narrativas não apenas desinformam, como também representam um perigo real à saúde – especialmente para crianças diagnosticadas com alergias alimentares do tipo imediata (aquelas que podem causar reações em até 2 horas após o consumo do alimento).


Por que a desinformação é perigosa?

Vídeos ou mensagens que banalizam alergias alimentares têm o potencial de minimizar a gravidade dessas condições. Pior ainda: podem estimular comportamentos irresponsáveis, como expor alguém propositalmente a alimentos desencadeantes de alergias. É essencial lembrar que:

  • Forçar alguém a consumir um alimento causador de alergias pode ser considerado bullying. Isso tem consequências emocionais profundas, contribuindo para ansiedade, isolamento social e até depressão, especialmente entre crianças.

  • A exposição a alimentos alergênicos pode levar a uma reação anafilática, uma reação alérgica grave, rápida e potencialmente fatal. A anafilaxia exige atendimento médico de emergência imediato, pois pode levar à morte.


A importância do diagnóstico correto

Para pais e responsáveis, é crucial buscar a confirmação do diagnóstico de alergia alimentar com um médico especializado, como um alergista ou imunologista. Isso ajuda a:

  • Reduzir restrições desnecessárias na dieta, evitando ansiedade tanto para a criança quanto para a família.

  • Garantir orientações claras sobre como manejar alergias alimentares, reconhecendo sinais de alerta e prevenindo reações graves.

Lembre-se: alergia alimentar não é frescura, não é algo limitado a classes sociais e não se resolve "ignorado". É uma condição que exige respeito, compreensão e, acima de tudo, cuidado para proteger a vida daqueles que convivem com ela.


Como podemos ajudar?

  • Informação é poder: Compartilhe conteúdos confiáveis de fontes especializadas.

  • Promova a empatia: Ensine às crianças e adultos a respeitarem amigos ou familiares que convivem com alergias.

  • Combata a desinformação: Questione informações erradas e, se possível, oriente com dados e explicações corretas para evitar perpetuar mitos e ideias perigosas.

Se você, seu filho ou algum conhecido convive com alergias alimentares e precisa de ajuda para gerenciar a condição, procure um especialista em alergia e imunologia. A saúde e segurança vêm sempre em primeiro lugar!


Gostou do conteúdo? Compartilhe com amigos e familiares para disseminar informações corretas sobre alergias alimentares. Vamos juntos fortalecer a conscientização e combater a desinformação! 😊





 
 
 

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Dra Priscilla Rios Alergologia.  Rua Oscar Freire, 2250, Conj 204 Jardim Paulista - São Paulo

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